Teatro de Ferro e Teatro de Marionetas do Porto

Teatro de Ferro
O Teatro de Ferro surgiu em 1999. O trabalho da Companhia tem sido desenvolvido no
campo do teatro de e com marionetas e objectos. Concebemos a nossa prática numa
lógica de investigação em que a marioneta tem assumido um valor matricial, nas suas
hibridações possíveis. As relações do corpo-intérprete com o objecto manipulado e a
implicação de cada espectador na construção desta relação, são linhas de reflexão
transversais à prática artística do TdF.
www.teatrodeferro.com

Teatro de Marionetas do Porto
Nasceu em 1988, com sede no Centro Histórico do Porto. A prática teatral da
companhia, revela uma visão não convencional da marioneta e o entendimento do
teatro de marionetas como uma linguagem poética e imagética evocativa da
contemporaneidade. Em 2013, a companhia inaugurou o Museu das Marionetas do
Porto, sonho do seu fundador João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) e em 2016, foi
aberto o Pólo das Marionetas/Quinta de Bonjoia, através do qual a companhia tem
realizado um forte trabalho de integração social com as comunidades locais.
marionetasdoporto.pt

 

MAIAKOVSKI – O REGRESSO DO FUTURO

Nesta co-criação entre o Teatro de Ferro e o Teatro de Marionetas do Porto, as companhias portuenses laboraram em conjunto para construir uma máquina-do-tempo em que se imagina uma tentativa de ressuscitar o grande poeta Maiakovski algures numa linha temporal alternativa. Aos habitantes desse tempo-da-máquina vamos chamar Os do Futuro.
Nesse tempo-do-teatro está em marcha um programa experimental de ressurreição humana. Maiakovski é um dos humanos do passado que Os do Futuro desejam conhecer. Envolvido neste teatro-do-tempo, o poeta da revolução acaba por ser apanhado numa das suas armadilhas. As coisas complicam-se, mas Os do Futuro não desistem do seu desígnio, pois a poesia e o teatro de Maiakovski estão cheios de mensagens que eles assumiram que lhes eram endereçadas.
Através desta ficção, talvez pouco científica e habitada por actores e marionetas, vamos (re)animar alguns objectos do complexo universo de Vladimir Maiakovski: imagens, poemas e fragmentos de peças da sua máquina-do-teatro. Artefactos em que descobrimos alguns traços inconfundíveis deste autor: a ruptura deliberada com as estruturas tradicionais e o diálogo sistemático (embora nem sempre pacífico) entre o activismo político, o desejo amoroso, o trabalho da poesia e uma espécie de troca de correspondência constante com o futuro.

Texto – Vladimir Maiakovski
Encenação e Cenografia – Igor Gandra
Acompanhamento Artístico – Isabel Barros
Tradução e Apoio à Dramaturgia – Regina Guimarães
Marionetas e Objectos – Eduardo Mendes, Igor Gandra, João Pedro Trindade
Sonoplastia – Igor Gandra
Percussões – João Pais Filipe
Mistura e Masterização – José Arantes
Interpretação – Carla Veloso, Eduardo Mendes, Micaela Soares, Rui Oliveira, Vítor
Gomes
Desenho de Luz – Filipe Azevedo
Fotografia de Cena – Susana Neves
Realização Plástica e Oficina de Construção – Eduardo Mendes, Filipe Azevedo, João
Pedro Trindade, Mário Gandra, Rui Oliveira, Carlota Gandra, Catarina Lopes e Ana
Fernandes (confeção de figurino).
Assessoria de Imprensa – João Arezes
Operação de Som – Eduardo Maltez
Produção Executiva – Carla Veloso, Sofia Carvalho
Cocriação – Teatro de Ferro e Teatro de Marionetas do Porto
Coprodução – FITEI 2021


Idioma: Português

Duração:  60 min.

Público: M/16


JUNHO 2023

TEATRO GARCIA DE RESENDE

Dia 6 (terça-feira) – 21H00

Dia 7 (quarta-feira) – 19H00