Folia
A Folia, companhia de espectáculos com marionetas, surgiu em 2017 pela convergência de interesses de um artista de teatro, o José Henrique Neto, e de um desenhador e ceramista, o Diogo Vaz Cavaleiro. Tem como objectivo principal explorar os potenciais estéticos e performativos dos diversos tipos de marionetas e da animação de objectos, quer por si quer em combinação com actores, bailarinos, músicos e artistas circenses.
AUTO DA ÍNDIA
Nesta primeira farsa portuguesa de 1509, Gil Vicente satiriza a perturbação dos costumes e a sangria de homens válidos causadas pela miragem de enriquecimento fácil no Oriente. Retrata uma mulher deixada pelo marido com casa posta e rédea solta nos três anos da torna-viagem à Índia. Esperta e viçosa, ajuda-se da sua criada para se divertir jogando entre amantes. Quando o marido regressa de uma viagem árdua e de pura perda, manobra-o com igual desenvoltura. Para Gil Vicente, tradicionalista, esta mulher em posição dominante epitomiza um novo “mundo às avessas”. Ironicamente chama-lhe Constança.
Cidade: Almada
Texto: Gil Vicente
Dramaturgia: José Henrique Neto
Música Original e Execução: João Lima
Cartaz e Grafismo: Diogo Vaz Cavaleiro
Marionetas: Folia
Idioma: Português
Duração: 45 min.
Público: M/12
JUNHO 2021
PÓ DE VIR A SER (ANTIGO MATADOURO DE ÉVORA)
Dia 2 (quarta-feira) – 11H00
Dia 4 (sexta-feira) – 11H00
Dia 5 (sábado) – 11H00
Dia 6 (domingo) – 11H00